domingo, 29 de julho de 2012

PodSER #10 - PodPerguntar

Escute Aqui!!



Neste episódio, Thiago Franklin, Sergio Lavarini e Haroldo Dutra Dias,  estão lançando um novo projeto do SER, o PodPerguntar!

Neste Podcast: Haroldo responde muitas peguntas feitas por ouvintes via e-mail e comentários feitos nos post de episódios anteriores. Venha participar desta nova proposta de construção dos episódios do PodSER, acompanhe Haroldo fazendo a tradução ao vivo de um trecho das Cartas de Paulo e entenda porque ele resolveu fazer a tradução da Bíblia.

Lista dos 11 livros para estudar o Evangelho:
01 ) Leia a Bíblia como Literatura - Cássio Murilo Dias da Silva – Edições Loyola
02 ) Metodologia de Exegese Bíblica - Cássio Murilo Dias da Silva – Edições Paulinas
03 ) Os Perigos da Interpretação Bíblica – D.A. Carson – Edições Vida Nova
04 ) Entendes o que Lês – Gordon D. Fee & Douglas Stuart – Edições Vida Nova
05 ) Comentário Bíblico Atos Novo Testamento – Craig S. Keener – Editora Atos
06 ) Comentário Bíblico Atos Antigo Testamento – John Walton e Outros – Editora Atos
07 ) As Parábolas de Lucas – Kenneth Bailey – Edições Vida Nova
08 ) O Midraxe – Eliane Ketterer & Michel Remaud – Editora Paulus
09 ) Evangelho e Tradição Rabínica – Michel Remaud – Edições Loyola
10 ) A Torah Oral dos Fariseus – Pierre Lenhardt & M. Collin – Editora Paulus
11 ) Exegese do Novo Testamento – Uwe Wegner – Editora Sinodal e Editora Paulus

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Religião


 A ciência multiplica as possibilidades dos sentidos e a filosofia aumenta os recursos do raciocínio, mas a religião é a força que alarga os potenciais do sentimento.  Por isso mesmo, no coração mora o centro da vida. Dele partem as correntes  imperceptíveis do desejo que se substanciam em pensamento no dínamo cerebral, para  depois se materializarem nas palavras, nas resoluções, nos atos e nas obras de cada dia.
 Na luta vulgar, há quem menospreze a atividade religiosa, supondo-a mero artifício do sacerdócio ou da política, entretanto, é na predicação da fé santificante que  encontraremos as regras de conduta e perfeição de que necessitamos para o crescimento  de nossa vida mental na direção das conquistas divinas.  A humanidade, sintetizando o fruto das civilizações, é construção religiosa.  Dos nossos antepassados invertebrados e vertebrados caminhamos nos milênios, de  reencarnação em reencarnação, adquirindo inteligência, por intermédio da experimentação incessante, mas não é somente a razão o fruto de nosso aprendizado, no decurso dos séculos, mas também o discernimento ou a luz espiritual, com que pouco a pouco aperfeiçoamos a mente.    
 A religião é a força que está edificando a Humanidade. É a fábrica invisível do caráter e do sentimento.  Milhões de criaturas encarnadas guardam, ainda, avançados patrimônios de animalidade.  Valem-se da forma humana, como quem aproveita de uma casa nobre para a incorporação de valores educativos. Possuem coração para registrar o bem, contudo,  abrigam impulsos de crueldade. O instinto da pantera, a peçonha da serpente, a  voracidade do lobo, ainda imperam no psiquismo de inumeráveis inteligências.
 Só a religião consegue apagar as mais recônditas arestas do ser. Determinando nos  centros profundos de elaboração do pensamento, altera, gradativamente, as  características da alma, elevando-lhe o padrão vibratório, através da melhoria crescente  de suas relações com o mundo e com os semelhantes.
Nascida no berço rústico do temor, a fé iniciou o seu apostolado, ensinando às tribos  primárias que o Divino Poder guarda as rédeas da suprema justiça, infundindo respeito à  vida e aprimorando o intercâmbio das almas. Dela procedem os mananciais da  fraternidade realmente sentida, e, embora as formas inferiores da religião, na antigüidade,  muita vez incentivando a perseguição e a morte, em sacrifícios e flagelações deploráveis,  e apesar das lutas de separação e incompreensão que dividem os templos nos dias da  atualidade, arregimentando-os para o dissídio em variadas fronteiras dogmáticas, ainda é  a religião a escola soberana de formação moral do povo, dotando o espírito de poderes e  luzes para a viagem da sublimação.
 Fonte: Livro Roteiro

domingo, 22 de julho de 2012

Evangelização Espírita para Crianças e Jovens

Quem é o Evangelizando?
O evangelizando é um ser espiritual, criado por Deus e que participa dos dois planos da vida: do físico e do espiritual.
Nesse processo de autoaperfeiçoamento, o educando se transforma e transforma a realidade que o circunda.

Como foco do processo educativo, deve ser visto de forma integral, ao mesmo tempo que integrado com seu grupo social e com a Natureza, da qual faz parte.

Quem é a Criança?
[...] a criança e o jovem evangelizados agora são, indubitavelmente, aqueles cidadãos do mundo, conscientes e alertados, conduzidos para construir, por seus esforços próprios, os verdadeiros caminhos da felicidade na Terra.
Guillon Ribeiro 1

A criança é um Espírito reencarnado, dotado de habilidades desenvolvidas ao longo de suasmúltiplas existências, bem como de necessidades em fase de aperfeiçoamento.

A Evangelização no período da infância representa ação relevante e imperiosa, capaz de contribuir com o processo de aprimoramento da criança, considerando-se que:

- Encarnando, com o objetivo de se aperfeiçoar, o Espírito, durante esse período, é mais acessível às impressões que recebe, capazes de lhe auxiliarem o adiantamento, para o que devem contribuir os incumbidos de educá-lo (O Livro dos Espíritos, questão 383); e que
-  [...] o Espírito da criança pode ser muito antigo e que traz, renascendo para a vida corporal, as imperfeições de que se não tenha despojado em suas precedentes existências (O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 8, it. 3).


Considerando a criança como ser histórico — herdeiro de experiências pretéritas — e eterno, em constante processo de aprimoramento, o tempo presente mostra-se favorável ao correto investimento na alma infantil, fortalecendo-a para a jornada reencarnatória e apontando roteiros seguros pautados na vivência do amor. Nesse sentido, Amélia Rodrigues 2 alerta-nos que evangelizar é trazer Cristo de volta ao solo infantil como bênção de alta magnitude, convidando a todos para uma ação condizente e coerente com a mensagem cristã.


Quem é o Jovem?
A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo fecundado, o adulto é seara em produção. Conforme a qualidade da semente, teremos a colheita.
Amélia Rodrigues 3

O jovem é um Espírito em fase de desenvolvimento, definições e escolhas. A juventude é um período propício à reflexão acerca da vida e ao alinhamento dos objetivos reencarnatórios, mediante os contextos e as possibilidades que se apresentam, convidando o jovem ao exercício do autoconhecimento, da reforma íntima e ao cultivo de atitudes responsáveis por meio do seu livre-arbítrio e do reconhecimento da Lei de Causa e Efeito. Identifica-se, nesse momento, o benéfico efeito do estudo e da vivência da mensagem cristã desde a fase da infância, cujo conhecimento fortalece as almas infantojuvenis para a adequada tomada de decisões e para a escolha de caminhos saudáveis e coadunados aos ensinamentos espíritas.

A ação orientadora da Evangelização é destacada por Guillon Ribeiro², ao afirmar que “sua ação preventiva evitará derrocadas no erro, novos desastres morais”; e por Francisco Thiesen 4, ao expor que:

Dignificados pelo conhecimento e vivência dos postulados espíritas-cristãos que aprenderam na Infância e na Juventude, enfrentam melhor os desafios que os surpreendem, ricos de esperança e de paz, sem se permitirem afligir ou derrapar nas valas do desequilíbrio, da agressividade, da delinquência.

Afeto, criatividade, movimento, idealismo, arte e informação são alguns dos muitos elementos que permeiam o mundo jovem e que, associados ao conhecimento espírita e à vivência dos ensinamentos cristãos, contribuem para a formação de verdadeiras pessoas de bem.


Quem é o Evangelizador
Abençoados os lidadores da orientação espírita, entregando-se afanosos e de boa vontade ao plantio da boa semente!
Guillon Ribeiro1

Considerando-se que o coração infantojuvenil é abençoado solo onde se deve albergar a sementeira de vida eterna (Vianna de Carvalho), a evangelização espírita apresenta-se como verdadeiro campo de semeadura e o evangelizador como responsável semeador.

Sua ação deve ser pautada nos princípios da fraternidade, do afeto e da fidelidade doutrinária, de modo a oportunizar às crianças e aos jovens momentos de aprendizado e de convívio com vistas ao conhecimento espírita e à vivência dos ensinamentos de Jesus.

Sensibilidade, coerência, empatia, responsabilidade, conhecimento, alegria e zelo são algumas das características dos evangelizadores, que buscam a construção de espaços interativos de aprendizado e de confraternização junto aos evangelizandos.

Para tanto, o evangelizador deve valer-se da adequada e contínua preparação pedagógica e doutrinária, para que

[...] não se estiolem sementes promissoras ante o solo propício, pela inadequação de métodos e técnicas de ensino, pela insipiência de conteúdos, pela ineficácia de um planejamento inoportuno e inadequado. Todo trabalho rende mais em mãos realmente habilitadas.” (Guillon Ribeiro 1).

Mediante a relevância da ação evangelizadora, Bezerra de Menezes2 sintetiza o caminho a ser trilhado, afirmando que “com Jesus nos empreendimentos do Amor e com Kardec na força da Verdade, teremos toda orientação aos nossos passos, todo equilíbrio à nossa conduta”, e convida a todos para abraçarem, com empenho e afinco, a tarefa de evangelização junto às almas infantojuvenis, “com a mesma ansiedade e presteza com que o agricultor cedo acorda para o arroteamento do solo, preparando a sementeira de suas esperanças para abundantes messes da colheita  pretendida”.

Referências:
1 – Guillon Ribeiro (Página recebida em 1963, durante o 1o Curso de Preparação de Evangelizadores — CIPE, realizado pela Federação Espírita do Estado do Espírito Santo, pelo médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro. Fonte: Apostila Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infantojuvenil, FEB)

2 – Amélia Rodrigues (Mensagem Evangelização: Desafio de Urgência, Divaldo Franco. Terapêutica de Emergência. Ed. LEAL. Salvador: BA, 1983, p. 21 a 25. Fonte: Apostila “Evangelização Espírita Espírito-Juvenil: o que é?, FEB)

3 – Amélia Rodrigues (Mensagem Evangelização: Desafio de Urgência, Divaldo Franco. Terapêutica de Emergência. Ed. LEAL. Salvador: BA, 1983, p. 21 a 25. Fonte: Apostila “Evangelização Espírita Espírito-Juvenil: o que é?, FEB)

4 – Guillon Ribeiro (Página recebida em 1963, durante o 1o Curso de Preparação de Evangelizadores — CIPE, realizado pela Federação Espírita do Estado do Espírito Santo, pelo médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro. Fonte: Apostila Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infantojuvenil, FEB)

5 – Francisco Thiesen (em espírito) (Entrevista realizada através da psicografia de Divaldo Pereira Franco, 1996. Fonte: Apostila “Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infantojuvenil, FEB)

6 – Bezerra de Menezes (Mensagem recebida pelo médium Júlio Cezar Grandi Ribeiro, em sessão pública no dia 2/8/1982, na Casa Espírita Cristã, em Vila Velha, Espírito Santo. Fonte: Apostila Opinião dos Espíritos sobre a Evangelização Espírita Infantojuvenil, FEB)

Fonte: http://www.dij.febnet.org.br/evangelizador/evangelizacao-espirita-para-criancas-e-jovens/quem-e-o-evangelizando/

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Ser Espírita


Ser espírita não é ser nenhum religioso; é ser cristão. 
Não é ostentar uma crença; é vivenciar a fé sincera.
Não é ter uma religião especial; é deter uma grave responsabilidade. 
Não é superar o próximo; é superar a si mesmo. 
Não é construir templos de pedra; é transformar o coração em templo eterno. 
Ser espírita não é apenas aceitar a reencarnação; é compreendê-la como manifestação da Justiça Divina e caminho natural para a perfeição. 
Não é só comunicar-se com os Espíritos, porque todos indistintamente se comunicam, mesmo sem o saber; é comunicar-se com os bons Espíritos para se melhorar e ajudar os outros a se melhorarem também.
Ser espírita não é apenas consumir as obras espíritas para obter conhecimento e cultura; é transformar os livros, suas mensagens, em lições vivas para a própria mudança. Ser sem vivenciar é o mesmo que dizer sem fazer. 
Ser espírita não é internar-se no Centro Espírita, fugindo do mundo para não ser tentado; é conviver com todas as situações lá fora, sem alterar-se como espírita, como cristão. O espírita consciente é espírita no templo, em casa, na rua, no trânsito, na fila, ao telefone, sozinho ou no meio da multidão, na alegria e na dor, na saúde e na doença. 
Ser espírita não é ser diferente; é ser exatamente igual a todos, porque todos são iguais perante Deus. Não é mostrar-se que é bom; é provar a si próprio que se esforça para ser bom, porque ser bom deve ser um estado normal do homem consciente. Anormal é não ser bom. 
Ser espírita não é curar ninguém; é contribuir para que alguém trabalhe a sua própria cura. 
Não é tornar o doente um dependente dos supostos poderes dos outros; é ensinar-lhe a confiar nos poderes de Deus e nos seus próprios poderes que estão na sua vontade sincera e perseverante. 
Ser espírita não é consolar-se em receber; é confortar-se em dar, porque pelas leis naturais da vida, "é mais bem aventurado dar do que receber". 
Não é esperar que Deus desça até onde nós estamos; é subir ao encontro de Deus, elevando-se moralmente e esforçando-se para melhorar sempre. 
Isto é ser espírita.

quinta-feira, 5 de julho de 2012

MENSAGEM DE EURÍPEDES BARSANULFO


Irmãos Queridos.

Diante dessa crise que se abate sobre o nosso povo, face a essa onda de pessimismo que toma conta dos brasileiros, frente aos embates que o país atravessa, nós, os seus companheiros, trazemos na noite de hoje a nossa mensagem de fé, de coragem e de estímulo.
Estamos irradiando-a para todas as reuniões mediúnicas que estão sendo realizadas neste instante, de norte a sul do Brasil.

Durante vários dias estaremos repetindo a nossa palavra, a fim de que maior número de médiuns possa captá-la. Cada um destes que sintonizar nesta faixa vibratória dará a sua interpretação, de acordo com o entendimento e a gradação que lhe forem peculiares.
Estamos convidando todos os espíritas para se engajarem nesta campanha.
Há urgente necessidade de que a fé, a esperança e o otimismo renasçam nos corações.
A onda de pessimismo, de descrédito e de desalento é tão grande que, mesmo aqueles que estão bem intencionados e aspirando realizar algo de construtivo e útil para o país, em qualquer nível, veem-se tolhidos em seus propósitos, sufocados nos seus anseios, esbarrando em barreiras quase intransponíveis.
É preciso modificar esse clima espiritual. É imperioso que o sopro renovador de confiança, de fé nos altos destinos de nossa nação, varra para longe os miasmas do desalento e do desânimo. É necessário abrir clareiras e espaços para que brilhe a luz da esperança. Somente através de esperança conseguiremos, de novo, arregimentar as forças de nosso povo sofrido e cansado.
Os espíritas não devem engrossar as fileiras do desalento. Temos o dever inadiável de transmitir coragem, infundir ânimo, reaquecer esperanças e despertar a fé! Ah! a fé no nosso futuro! A certeza de que estamos destinados a uma nobre missão no concerto dos povos, mas que a nossa vacilação, a nossa incúria podem retardar. Responsabilidade nossa. Tarefa
nossa. Estamos cientes de tudo isto e nos deixamos levar pelo desânimo, este vírus
de perigo inimaginável.

O desânimo e seus companheiros, o desalento, a descrença, a incerteza, o pessimismo, andam juntos e contagiam muito sutilmente, enfraquecendo o indivíduo, os grupos, a própria comunidade. São como o cupim a corroer, no silêncio, as estruturas. Não raras vezes, insuflado por mentes em desalinho, por inimigos do progresso, por agentes do caos, esse vírus se expande e se alastra, por contágio, derrotando o ser humano antes da luta. Diante desse quadro de forças negativas, tornam-se muito difíceis quaisquer reações. Portanto, cabe aos
espíritas o dever de lutar pela transformação deste estado geral. Que cada Centro, cada grupo, cada reunião promova nossa campanha. Que haja uma renovação dessa psicosfera sombria e que as pessoas realmente sofredoras e abatidas pelas provações, encontrem em nossas Casas um clima de paz, de otimismo e de esperança! Que vocês levem a nossa palavra a toda parte.


 Aqueles que possam fazê-lo transmitam-na através dos meios de comunicação. Precisamos contagiar o nosso Movimento com estas forças positivas, a fim de ajudarmos efetivamente o nosso país a crescer e a caminhar no rumo do progresso. São essas forças que impelem o indivíduo ao trabalho, a acreditar em si mesmo, no seu próprio valor e capacidade. São essas forças que o levam a crer e lutar por um futuro melhor. Meus irmãos, o mundo não é uma nau à matroca. Nós sabemos que “Jesus está no leme!” e que não iremos soçobrar.

Basta de dúvidas e incertezas que somente retardam o avanço e prejudicam o trabalho. Sejamos solidários, sim, com a dor de nosso próximo. Façamos por ele o que estiver ao nosso alcance. Temos o dever indeclinável de fazê-lo, sobretudo transmitindo o esclarecimento que a Doutrina Espírita proporciona. Mas também, que a solidariedade exista em nossas fileiras, para que prossigamos no trabalho abençoado, unidos e confiantes na preparação do futuro de paz por todos almejado. E não esqueçamos de que, se o Brasil “é o coração do mundo”, somente será a “pátria do Evangelho” se este Evangelho estiver sendo sentido e vivido por cada um de nós.

Eurípedes Barsanulfo
Mensagem recebida no Centro Espírita “Jesus no Lar”
Em: 04/07/2012

domingo, 1 de julho de 2012

Que Temos com o Cristo?


“Ah!  que  temos  contigo,  Jesus Nazareno?  vieste  destruir-nos? Bem
sei quem és: o Santo de Deus.” — (MARCOS, capítulo 1, versículo 24.)
  

Grande erro supor que o Divino Mestre houvesse terminado o serviço ativo,  no Calvário.  Jesus continua caminhando em todas as direções do mundo; seu  Evangelho redentor vai triunfando, palmo a palmo, no terreno dos corações.  Semelhante circunstância deve ser lembrada porque também os Espíritos  maléficos tentam repelir o Senhor diariamente.

Refere-se o evangelista a entidades perversas que se assenhoreavam do  corpo da criatura. Entretanto, essas inteligências infernais prosseguem dominando vastos  organismos do mundo.  

Na edificação da política, erguida para manter os princípios da ordem  divina, surgem sob os nomes de discórdia e tirania; no comércio, formado para  estabelecer a fraternidade, aparecem com os apelidos de ambição e egoísmo;  nas religiões e nas ciências, organizações sagradas do progresso universal,  acodem pelas denominações de orgulho, vaidade, dogmatismo e intolerância  sectária.

Não somente o corpo da criatura humana padece a obsessão de Espíritos perversos. Os agrupamentos e instituições dos homens sofrem muito mais. E quando Jesus  se  aproxima,  através  do  Evangelho,  pessoas  
e  organizações indagam com pressa:

“Que temos com o Cristo? que temos a ver com a vida espiritual?”

É preciso permanecer vigilante à frente de tais sutilezas, porquanto o adversário vai penetrando também os círculos do Espiritismo evangélico,  vestido nas túnicas brilhantes da falsa ciência.     

Fonte: Livro Caminho Verdade e Vida
Capítulo 144

V Semana Espírita de Manaus


LOCAL: Auditorio da UNIP. Rua Mário Ypiranga, 4390-Parque 10


Momentos de reflexão atraves das palestras, minutos de alegria pelo reencontro de irmãos que pouco encontramos. E muito mais. É só chegar. UNIR.UNIFICAR.PARTICIPAR.